Em
11 de Janeiro de 2.013 o vereador Tufy Nicolau Jr (PSDB) protocolou junto ao
Ministério Público local, denúncia referente a atos supostamente ilegais
praticados pelos gestores do evento FAIVE (Feira Agropecuária e Industrial de
Presidente Venceslau), ano de 2012 enfatizando que: “a Faive é um evento
público realizado pelo Poder Executivo Municipal através de Comissão Executiva
eleita pelo prefeito, sendo que todos os atos praticados pelos gestores da Comissão
na realização do evento estão sujeitos as normas e regras legais afetas ao
Poder Público, bem como o evento deve sofrer a fiscalização dos órgãos
competentes especialmente o Tribunal de Contas do Estado; Poder Legislativo e
Ministério Público”.
Salienta
o vereador que a denúncia formulada ao MP está calçada de suporte probatório,
material suficiente para amparar a propositura de eventuais ações – civil e
criminal – por parte da promotoria local, sem a necessidade alguma de qualquer
intervenção política do Poder Legislativo Municipal através de Comissão
Especial de Inquérito, que na opinião do vereador se mostra totalmente inócua,
desnecessária e onerosa frente às provas materiais já consolidadas com relação
ao evento.
Explica
o vereador Tufy que ao invés da realização de uma onerosa e despropositada CEI,
basta ao agente político vereador analisar de forma serena e sem paixões
pessoais, o balanço geral apresentado isoladamente em 29.10.12 pelo Presidente
da Faive de 2.012, e, confrontá-lo com a auditoria realizada nas contas do
evento em 12.12.12 por iniciativa do prefeito municipal na época.
Dispõe
o vereador que o confronto e análise de tais peças – balanço e auditoria –
ambas de fácil compreensão ao homem mediano e a qualquer vereador revelam-se
flagrantes e intermináveis irregularidades e ilegalidades de toda a ordem
praticadas na gestão do evento.
Explica
Tufy que o agente político vereador e o Ministério Público não podem se furtar
de suas obrigações, o primeiro em fiscalizar e denunciar, e, o segundo em tomar
as providenciais legais jurídicas para que sejam responsabilizados aqueles que
praticaram atos ilegais e ilegítimos em prejuízo ao erário público e a
sociedade.
O vereador Tufy deixa claro que a realização
de uma CEI no Poder Legislativo seria perda de tempo com gasto desnecessário de
dinheiro público, servido somente de palco para oportunistas que buscam se
promover e aparecer na mídia ao invés de cumprir a suas obrigações.
Salienta
ainda que as circunstâncias da gestão da Faive de 2.012 é diferente da gestão
APIM (Associação de Proteção à Infância e Maternidade) e da Santa Casa onde não
haviam provas, mas somente indícios de ilegalidades, daí a necessidade da
realização de CEIs para apuração das ilegalidades, como de fato e de direito
ocorreu e se constatou levando à propositura de Ações Públicas pelo MP.
Na
opinião política do vereador Tufy não se pode querer transformar o Poder
Legislativo num palco de ilações para satisfazer a vaidade política de alguns
desinformados.
“Não
foi para isto que fui eleito e não irei comungar com tais proposituras”, disse.
Dispõe
o vereador Tufy que não se podem fechar os olhos para a situação irregular e
ilegal que ocorrem no evento Faive, fiscalizar e denunciar com já fez no Ano de
2.009 – inquéritos nº. 424/11 e 1.644/12 - é sua obrigação política como
vereador, não se trata de perseguição pessoal a quem quer que seja.
Por
fim ressalta que confia e sempre irá confiar no trabalho digno, sério e preciso
do Ministério Público local, que nunca se furtou de suas obrigações e sempre
promoveu com firmeza dentro da legalidade e ao tempo certo, os atos jurídicos
objetivando ver responsabilizado todas as pessoas que agiram à margem da lei e
em prejuízo ao erário publico e a sociedade venceslauense, e que assim será
também neste caso.
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